quarta-feira, abril 26, 2006


A grossa flora dos comentadores profissionais

A Rede mudou tudo e não mudou nada. Casos recentes de pedofilia, bestialidade e canibalismo mostram-na sob uma luz menos simpática, mas nada se faz na Rede que deixasse de se fazer fora de muros virtuais. No entanto, incrementa a acessibilidade e a capacidade de divulgação: fraudes bancárias, devassa da intimidade, para não falar de pedofilia, bestialidade e canibalismo, entram-nos pelo computador dentro. Isto para além dos homicídios por vírus informático, que se anunciam ao virar do decénio. E sempre a pedofilia, a bestialidade e o canibalismo.
(fim da introdução de choque, à tablóide)

A capacidade de divulgação da Rede é tanta que não há malfeitor que se preze que não tenha um blogue, o qual vira campeão de audiência com a consumação do crime. Mas há um outro aspecto para que não se tem chamado a atenção: o uso de compulsivo de blogues pelos comentadores profissionais.
(inflexão subtilíssima para o tema que se pretende abordar)

Tradicionalmente, esta flora debitava nos jornais, na rádio e na televisão, contidos num espaço que os delimitava. Agora pululam pela blogosfera, sem com isso deixar de frequentar os meios tradicionais.
(aproximação à mouche)

O comportamento dos comentadores profissionais é compulsivo: só conseguem viver na luz da opinião pública. Deslocam-se de estação de rádio para estação de televisão, de jornal para revista, de blogue para site, largando milhares de caracteres nos sítios mais díspares e revelando, na maior parte dos casos, uma disponibilidade quase total para comentar sobre todo e qualquer assunto, obedecendo apenas às regras da visibilidade e do preço por palavra.
(aquecendo)

No caso português, os comentadores não serão muitos, embora a profusão de opiniões que emitem e o facto de comentarem em todo e qualquer órgão lhes dê uma imagem de multiplicidade. São, na sua esmagadora maioria, indivíduos incapazes de vencer nas actividades que comentam, normalmente jacarés na opinião e lagartixas na prática. Claro que o sistema de rotatividade permite que se conheçam todos muito bem e encenem combates, quando na verdade estão de acordo no objectivo comum de ganhar notoriedade, não por fazer, mas por comentar. Estão a meio caminho entre uma carreira que desejaram e a fama de comentar quem a detém. Querem ser a notícia e o comentário. É o caso de (dar uma rapidinha pelos blogues de opinião política e chapar aqui os nomes da primeira dezena de comentadores profissionais encontrados, mesmo que alguns até sejam informados, correctos e/ou divertidos, com a vantagem de diluir quem eventualmente interesse atingir). Todos se conhecem e se cumprimentam, quando é preciso elogiam-se e referem-se mutuamente as obras, numa espécie de clube das palmadinhas nas costas, que dura o tempo de um programa, coisa por natureza efémera.

Imaginam-se como uma espécie de aristocracia da Rede, a qual, obviamente, não existia antes da sua chegada. São profundamente ignorantes dos mundos virtuais que os antecederam, de todas as coisas giras que já foram feitas, do que fuja ao seu umbigo desmesurado. Usam amiúde boutades como "é a primeira vez que se faz isto na Internet" e tomam a gargalhada que os recebe pelo rufar dos tambores. Eles, os garantes da qualidade e vigilantes dos bons costumes, acreditam que as suas opiniões fazem doutrina e os seus pronunciamentos são leis. Mas o problema não é só o egotismo tosco e a visão truncada da Rede, há também uma procura de atenção, uma pulsão psicológica para "pirilampar" que se revela na já chamada "parasitação de vivências alheias". Com efeito, muitos destes comentadores usam os blogues alheios para se publicitar e encontram na catalogação dos demais, dos seus hábitos e pretensos vícios, uma plataforma para tentar aumentar as audiências.
(valerá a pena meter aqui a farpa da total ausência de sentido de humor que caracteriza a grossa flora?)

Não são desviantes, mas têm - e suscitam - algumas formas perturbadoras de comportamento. A sua chegada à Rede implica, quase sempre, um surto público de afagos no ego. Depois afastam, normalmente, qualquer possibilidade de discussão que não passe pelo estatuto de leitor-acólito. Quando há um embrião de discussão, costuma ser rudimentar, dicotómico e desigual: de um lado o comentador profissional, proclamando-se douto até à medula da sua biblioteca, pingando honestidade intelectual pelas teclas e exibindo o Bilhete de Identidade na queixada, do outro os diletantes que pensam sem pagamento em espécie. Que serão sempre anónimos, mesmo que assinem com o nome completo. Daí ao policiamento de comportamentos e aos julgamentos na praça pública vai o voo de uma borboleta atraída pela luz.

Em que mundo banal, de segunda escolha, vive esta gente? No mesmo que alimenta a inépcia nacional e a aridez de ideias. Numa sociedade virada para a mediatização de tudo, para o espectáculo da identidade, quem pretende manter-se na ribalta mais do que quinze minutos tem de encontrar inimigos novos e de tentar dominar palcos diferentes, sob pena de ver o seu holofote esmagado pelas centenas de isqueiros dos outros, os que não precisam de escarrapachar o nome por não pretenderem fazer dele forma de vida. A reputação de iluminados, de génios reconhecidos inter pares, de justiceiros identificados num culto da oligarquia comentarista é o seu alimento, pelo que não é de admirar que se julguem em plena luta de classes.

(exercício de paráfrase sobre um texto de José Pacheco Pereira, também publicado no Público de 20/04/2006 - link não disponível)

terça-feira, abril 25, 2006


Revolução


A menina dos cravos, Amadeo de Souza-Cardoso

PERGUNTAS DE UM OPERÁRIO LETRADO

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu?Em que casa
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China
Para ondeforam os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Índias.
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas...

Bertolt Brecht

sábado, abril 22, 2006


Em festa



We are the best..

Diego & Prima

sexta-feira, abril 21, 2006


Sine die


Le philosophe lisant, Chardin, 1734

quinta-feira, abril 20, 2006


Momento de biologia

O último produto de Margarida Rebelo Pinto entrou directamente para o topo da tabela de vendas da FNAC e da Bertrand. Por obra e graça da Divina Providência Cautelar. Quando a dita for levantada (e será, sem dúvida) o tal de "Bróculos e Alforrecas" também vai vender que nem pãezinhos quentes.

Chama-se simbiose à associação heterogénea de dois seres vivos, com proveito mútuo.


Memória desfocada







Rossio, 19.06.2006

quarta-feira, abril 19, 2006


Eu também vou

Candles, Karen A. Jerome


O Viajante Clandestino III

É este o local, o dia, o mês, a hora.
O jornal ilustrado aberto em vão.
No flanco esquerdo, o medo é uma espora
Fincada, firme, imperiosa. Não
espero mais. Porquê esta demora?
Porquê temores, suores?
Que vultos são?
Aqueles,
além?
Quem vive ali?
Quem mora
Nesta casa sombria? Onde estão?
Os olhos que espiavam ainda agora?
O medo, a espora, o ansiado coração,
A noite, a longa noite sedutora,
O aconchego do amor,
A tua mão…

Era o local, o dia, o mês, a hora.
Cerraram sobre ti os muros da prisão.


(Daniel Filipe)

Para quebrar o medo dos grilhões do esquecimento. Para homenagear esses que partiram, é este o local, o dia, o mês, a hora… no aconchego da memória, a minha mão.

terça-feira, abril 18, 2006


Lisboa, 1506

Entre 19 e 21 de Abril de 1506, morreram em Lisboa cerca de quatro mil pessoas, chacinadas por uma turba manipulada e enlouquecida. Manipulada por fradaria inculta e torcionária. Enlouquecida pela violência, pela histeria da manada, pelo cheiro do sangue que corria livre pelas ruas e dos corpos queimados nas fogueiras do Rossio. As vítimas eram cristãos-novos, homens, mulheres e crianças, todos pecadores por graça da intolerância.

Pouco reza a História desse massacre. Nas páginas dos manuais, quando muito um rodapé. Na memória colectiva, um desconhecimento quase absoluto. E, no entanto, foi uma das maiores tragédias da nação. Uma perda de saberes e de sabores, de conhecimento e de iniciativa, rude machadada na riqueza lusa e nas suas hipóteses de crescimento pela modernidade.

O Nuno Guerreiro evocou este quinto centenário e sugeriu uma cerimónia de lembrança: quatro mil velas acesas no Rossio, em 19 de Abril, em memória das vítimas do progrom de Lisboa. O que reiterou nos dias seguintes, com a publicação de sucessivos testemunhos. No geral, a blogosfera, sempre tão vaso-comunicante, reagiu com um silêncio tumular, tanto à evocação como à proposta, o que levou Lutz Brückelmann a lançar o desafio dos porquês. Penso que saiu magoado da empresa, mas gostaria de lhe dizer que valeu muito a pena, pelo que trouxe à divulgação da iniciativa. E o machucado é amiúde a medalha dos probos.

Parece relevar para a abstenção ou oposição de muitos em relação à iniciativa, tanto da evocação como da cerimónia, o facto de as vítimas serem judias. O que se deve pouco a anti-semitismo atávico, em que francamente não acredito, mas a actuais clivagens boçais de esquerda e direita, que associam os judeus ao "eixo do mal" norte-americano e a nação árabe à aldeia gaulesa resistente ao agressor. A estultícia do europeu "bem pensante", que canoniza o medo em nome do respeito pelas culturas alheias, se tolhe borrado perante a ameaça e faz por ignorar o inaceitável para não ser politicamente incorrecto, nunca deixará de me surpreender. O horror não tem raça, credo, ou condição. O passado morre quando o ignoramos e as quatro mil vítimas de 1506 merecem a dignidade da nossa lembrança. E se a lembrança fizer hesitar um eventual futuro algoz, por aí disponível para nova excitação colectiva de ódio, a vida salva será a maior homenagem às então perdidas.

Quanto à forma, que, aparentemente, distancia alguns da manifestação, é natural que o simbolismo das velas não seja unânime. Para a civilização ocidental, ateia e detentora de um elevado cinismo anticlerical, a estearina tende a evocar beatice, crendice, ratice de sacristia. No entanto, poucas imagens serão tão fortes como a da luz bruxuleante de quatro mil velas acesas no lugar do morto. E simples de utilizar, já que quatro mil sabres laser estão um pouco fora de questão.

Repudiar a iniciativa pela sua forma é mera evasão. Homenagear os mortos de 1506, lembrando-os na memória dos presentes, tem de ser um acto colectivo, por muito que isso custe numa época em que a única convicção que nos permitimos é a da nosso desprendimento. Aux bougies, citoyens!

sexta-feira, abril 14, 2006


Férias judiciais

O "estudo" ora publicado no site do Ministério da Justiça só comprova uma coisa: a ligeireza com que se tomou a decisão de encurtar as férias judiciais de Verão. A análise do impacto da medida a nível do funcionamento da máquina judicial é nula. Aliás, trata-se basicamente duma abordagem estatística do tipo: o sujeito tem os pés congelados e a cabeça a arder, logo na média está bem. Ignoremos, portanto, a gangrena e a meningite e ocupemo-nos da média. Se em dez meses se resolvem mil processos, em onze resolverão muito mais... e pronto, está o "estudo" concluído. Mesmo sendo uma encomenda a posteriori e um trabalho a trouxe-mouche, era obrigatório parir melhor rato.

quinta-feira, abril 13, 2006


Joyeux Centenaire


Saying is inventing. Wrong, very rightly wrong. You invent nothing, you think you are inventing, you think you are escaping, and all you do is stammer out your lesson, the remnants of a pensum one day got by heart and long forgotten, life without tears, as it is wept.

Samuel Beckett
Molloy, Part I

quarta-feira, abril 12, 2006


Meninos de quórum

É insensato esperar que um deputado trabalhe numa quarta-feira antes da quinta de tolerância antes da sexta feriado. Afinal, é um representante da nação.

terça-feira, abril 11, 2006


Livres de pecado

Passar demasiado tempo na Internet configura um "novo pecado", segundo o Cardeal James Francis Stafford, Penitenciário-Mor do Vaticano. Tendes o céu garantido, oh absentistas militantes desta casa! Vae vobis divitibus…

segunda-feira, abril 10, 2006


Azul e branco




Há fins de semana assim.

Note-se que os verdes são meramente decorativos.

Quanto a vermelhos, estão de férias.


... traditore

Este fim de semana, numa série de televisão:

- I’m going to give him a piece of my mind… diz a rapariga.
Legenda: Nós somos companheiros em espírito.

quinta-feira, abril 06, 2006


Animem-se!


A partir de hoje, dia 6 de Abril, o plantel encontra-se de férias. Sortudos!

quarta-feira, abril 05, 2006


Hugs and kisses


Ela é tão gira quando fica zangadita.
Não percebi ainda porque não foi nomeada chefe da nossa tribo, é que, de facto, age como se o fosse: "eu quero um post para hoje", "pois, pois, JoãoG, promete mas… " e "a Francisca não se importa de parar com os poemas?" e "ainda por cima efemérides", "o Diego só faz bebés... posts, está quieto", mas "o Filipe tem tanta graça, mas tanta… e nada", sempre com as asinhas do elmo levantadas, queixinho erguido para ajudar os amigos e a solidariedade a transbordar-lhe dos bolsos.
Então, aqui aproveito a deixa e faço um post confessional e "confeccional":
1º Prima, é-me, de todo, impossível deixar de gostar das pessoas em geral e dos amigos mais próximos – mesmo daqueles que, neste espaço da blogosfera, nem conheço – "amo-os de paixão", não todos de igual forma, claro (que até o amor usa patente), mas sou assim, sem volta a dar.
Com uma excepção (que é também uma dica): quando se usa de meiguice (arte que não domina e até abomina), consegue ver-se o melhor e o pior do ser, porque o pior transmuta-se - confundindo meiguice com burrice - e acaba por deixar cair a máscara de afabilidade.
É aí que se atinge a jugular (pois só por maldosa piedade se deve poupar a carótida) e o inimigo passa a ser o nosso melhor mestre. O pagamento da lição é a despromoção a ser inexistente e sei que acredita quando lhe digo: pior que uma carícia negativa é a indiferença.
2º E, dito isto, passamos à confecção: Toda a gente conhece as proporções:
Calda em ponto de fio, obtida com um litro de água e 250 gr de açúcar, para 15 gemas,
O truque está em não deixar cozer as gemas, pelo que não deve misturar-se tudo de uma vez, incorporando a calda, lentamente na mistura dos ovos e reduzindo ao mínimo a sua cozedura posterior (de preferência em banho-maria).
Et voilá: ovos moles de que a Prima se queixa estar rodeada.

terça-feira, abril 04, 2006


Mini-post-glico-confessional-metabloguista: o Areias é um camelo

Acabei de tomar o meu cházinho de menta com blinis de beluga iraniano. Mais logo vou mascar um cubo de caldo knorr para ajudar a digestão. Agora, neste preciso compasso de espera em que me encontro sentado numa gélida porcelana Valadares, acabo de constatar, com algum assombro, que ninguém nos visitou através da pesquisa Google: "retrete + caldo + mágoa".
Mas, bolas, sinto-me feliz... afinal ainda tenho 33,3 milhões de blogs para cumprimentar, outros mais para congratular, ziliões de poemas para citar e, mesmo hoje pela manhã, a Prima desejou-me muita sorte para o meu SLB - somos todos portugueses!, disse ela.
Aproveito, ainda, este meu breve, mas genuíno, momento de catarse, para frisar, a todos muito em especial e aos meus parceiros muito pela rama, que vos amo.

segunda-feira, abril 03, 2006


Mágoa


Eu nem gosto de posts confessionais (Querido blog, acabei de tomar o pequeno-almoço. Reparei que não há dois flocos iguais entre si. E na vida também não há duas pessoas iguais entre si. O muesli é como o universo, confuso e maravilhoso. Céus, ingeri uma taça de humanidade ao levantar…) e muito menos de meta-blogagem (iuuuuupi, iuuuuuupi, quero dizer, não estava nada à espera, mas perfiz um bilião de visitas no contador! Bom, não são bem visitas, são vistas, que eu refresco-me de cinco em cinco minutos e a minha mulher dá uma ajuda nos intervalos… Ou então a mais transparente e imbecil de todas as postgens: o visitante que chegou aqui à procura de imagens de Cristiano Ronaldo + José Mourinho + orgia lésbica veio - eheheh - debalde).

Não obstante, sou impelida pelo desespero a relatar esta mágoa, que me atormenta praticamente desde que abrimos o estabelecimento. Segue metabloguítica confissão:

Tenho quatro parceiros de blog com piada. Gente que leva qualquer conversa a um desatino de gargalhada. Para além do mais, tenho quatro parceiros de blog com ideias muito diferentes sobre política, economia, saúde, educação, justiça, arte, desporto, espectáculo, culinária, estado do tempo e demais cadernos do Expresso. Acresce que tenho quatro parceiros de blog com gosto pela controvérsia e prazer em argumentar. Antecipava, com este caldinho, que se atirassem uns aos outros com apetite antropofágico. Que - blog colectivo oblige - ameaçassem implosão uma vez por semana. Que houvesse celeuma, olhos negros, que fossem beras uns com os outros, a brincar, a brincar…

Infelizmente, e por mais provocações que lhes dirija, amam-se. J’accuse!!! São simpáticos, amáveis e tolerantes. (O único que revelou um ligeiríssimo espírito caceteiro foi o Diego e apenas a propósito do fêquêpê, tema que - obviamente - não tenho impulso para contraditar, pelo que foram cacetadas nado-mortas). Pior, amam (os que não ignoram, por falta de assiduidade) os outros blogs! Mandam beijinhos, entrosam e amigam e eu, que sou uma fulana sarcástica, de antes gozar que torcer, estou aqui estou a fazer posts com balõezinhos e foguetes... e o Guarda-Factos faz dois anos! que bom! que bom! que bom! ou a oferecer um super mouse novo ao milionésimo visitante, ou a publicar poemas ao despique com a Francisca, ou (horror dos horrores) a dar vivas ao Benfica, que é português e o João G e o Filipe são uns queridos e merecem… NÃO, há limites! ou bem que Vossas Simpatias desatam a querelar, ou - antes que a diabetes me invada e dê comigo em gentilezas - aviso já que IMPLUDO!

domingo, abril 02, 2006


Três eternos momentos



A Charlotte faz três anos de sensibilidade, partilha de conhecimentos e sonhos vestidos de cetim.

Os nossos muitos Parabéns!


Thank you, oh mighty Bush...















[ Zapiro, Mail & Guardian (South Africa)]

... Corvo Island greats you!